A história, que tem sido o fator de múltiplas transformações sociais e é, ao mesmo tempo, um baluarte onde crepitam as mais altas finalidades ou concepções humanas, repetimos, deve sempre ser um documento precioso e imparcial, e nunca um libelo de acusação
E, apesar das nossas concepções pessoais, temos para nós que o historiador escrupuloso não tem religião nem credos políticos ou sociais, quando no desempenho de suas funções.
(...)
O historiador sectarista é um ente educador, e, necessariamente, pernicioso à Juventude que deseja perscrutar as altas finalidades da ciência histórica na sociedade dos homens livres!
(Rubio Brasiliano, em carta à Jorge Bahlis. Excerto do livro "O Rio Grande do Sul e A Cisplatina," escrito por Rubio Brasiliano, em 1935)
Esse livro que eu tenho, de onde tirei a citação, é uma raridade. Consegui comprá-lo por uma ninharia alguns anos atrás - e tinha essa pérola maravilhosa!
ResponderExcluirO autor, inclusive, é nome de rua em Porto Alegre.